Depois de ter experiências felizes com o tônico renovador e com o óleo antioxidante facial da Sallve, comecei a namorar outros cosméticos da marca.
Precisava de uma água micelar e procurava algum produto que tivesse um preço razoável. Não cogitava a água micelar da Sallve, até que apareceu uma promoção do produto. Por R$29,90, achei que valia a pena experimentar.
Catei um cupom de desconto e adicionei ao carrinho outros itens, que queria testar: protetor solar, hidratante firmador e o famoso (e um tanto polêmico) esfoliante enzimático.
Fiquei em dúvida entre o esfoliante enzimático e a máscara super renovadora.
Meu objetivo era contar com um produto que pudesse dar um impulso extra na esfoliação.
Aí, como a máscara exige um uso mais espaçado, acabei optando pelo esfoliante enzimático (que pode ser usado duas vezes por semana, segundo as instruções da Sallve).
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Leia aqui:
🟣 O que é um esfoliante enzimático?
🟣 Proposta do esfoliante enzimático da Sallve
🟣 Por dentro da fórmula (composição e ativos de destaque)
🟣 Para que serve o esfoliante enzimático da Sallve
🟣 Como usar o esfoliante enzimático
▪️Esfoliante com efeito triplo — químico, físico e enzimático.
▪️Entrega muito resultado, desde o primeiro uso.
▪️Deixa um toque super aveludado na pele, sem qualquer vestígio de agressão.
O que é um esfoliante enzimático?
Esfoliantes físicos são velhos conhecidos. Aparecem, inclusive, em “receitas caseiras”, que ensinam a usar açúcar ou café — por exemplo — para ajudar a remover as células mortas da superfície da pele.
Depois, a indústria de skincare nos deixou íntimos dos esfoliantes químicos — que atuam mais profundamente, ajudando a promover a renovação da pele.
Agora, aparecem os esfoliantes enzimáticos.
Embora os três tipos de esfoliantes tenham, de certa forma, o mesmo propósito (ou seja, deixar a pele renovada, com textura mais uniforme e sensação de maciez), eles funcionam de formas diferentes.
No caso dos esfoliantes enzimáticos, a estrela são as enzimas (moléculas biológicas, encontradas em frutas) que quebram a proteína de queratina — uma espécie de “cola” que mantém as células da pele unidas, conforme explica a Dra. Melynda Barnes.
Ao quebrar essa cola, as enzimas fazem com que as células mortas sejam removidas, com suavidade.
Ou seja, os esfoliantes enzimáticos ajudam a dar um certo “polimento” na pele, desprendendo aquelas células que ficam na camada mais superficial e que resultam num aspecto áspero e opaco.
Não substituem, portanto, os ácidos (por isso, vários esfoliantes enzimáticos também adicionam ácidos na fórmula, para uma atuação mais completa) e são mais gentis que os esfoliantes físicos, quando se trata de eliminar as células mortas.
Isso significa que, se você tem pele sensível e morre de medo de agredir a pele com esfoliantes, as enzimas podem ser sua melhor opção.
Antes de pesquisar sobre o esfoliante enzimático da Sallve, por pura falta de informação, tinha receio de que as enzimas fossem mais potentes que os outros tipos de esfoliantes (e, portanto, com maior potencial de deixar minha pele pedindo socorro).
Pra você ver como é importante a gente não ficar “supondo” coisas…
Proposta do Esfoliante Enzimático da Sallve
A questão é que o esfoliante da Sallve, apesar do nome, não conta apenas com enzimas para esfoliar a pele.
Na realidade, o produto é uma espécie de “3 em 1”, já que, em sua fórmula, além das enzimas de romã, apresenta alfa-hidroxiácidos de frutas (responsáveis por promover esfoliação ácida) e esferas de bambu (que proporcionam esfoliação física).
Mas, por que tudo isso?
Segundo a Julia Petit (sócia da Sallve), em vídeo explicativo sobre o produto, a ideia de formular um esfoliante com efeito triplo (químico, físico e enzimático) era oferecer uma “limpeza tão profunda, que as pessoas nunca tivessem tido essa experiência antes na vida.”
Claro, por se tratar de um cosmético home care (que você usa em casa, em sua rotina de cuidados com a pele), não imagine que ele tem a potência de um peeling realizado em consultório dermatológico.
Também acredito que a sensação de limpeza ultra profunda e inigualável é um tanto relativa — pois depende de quais outros esfoliantes você já experimentou na vida.
Porém, dá para garantir: a esfoliação promovida por esse produto da Sallve é viciante.
Não digo que foi o esfoliante mais poderoso que já usei. Mas, sem dúvida, entrega muito resultado — desde o primeiro uso. E, o que é melhor, deixa um toque super aveludado na pele, sem qualquer vestígio de agressão.
Por dentro da fórmula do Esfoliante Enzimático da Sallve
A composição completa do esfoliante enzimático (reformulado, em 2021) está disponível no site da Sallve.
Se você gosta de xeretar cada um dos ingredientes do cosmético que pretende comprar (eu, particularmente, adoro fazer isso), aqui está a lista do vai encontrar no esfoliante enzimático:
Água, Glicerina, Propanodiol, Extrato do fermento de lactobacillus/fruto de Romã, Talo de Bambu em pó, Óleo de semente de Girassol, Xilitol, Linoleato de etila, Esqualano, Hidroxiacetofenona, Xilitil sesquicaprilato, Tetra-di-t-butil hidroxiidrocinamato de pentaeritritila, Xilitil fosfato, Caprilil Glicol, Oleato de etila, Sorbato de potássio, Benzoato de sódio, Óleo da semente de Crambe, Tocoferol, Goma Sclerotium, Ácido Poliacrílico, Extrato da polpa de Cajá, Extrato da polpa de Manga, Goma xantana, Ácido cítrico, Óleo de abacate, Extrato da polpa de banana da terra, Estearato de glicerila, Hidróxido de sódio, Fermento de filtrado de Leuconostoc/raíz de rabanete, Cera de candelila, Álcool benzílico.
De todos esses ingredientes, a Sallve destaca os seguintes ativos:
🟣 1. Enzimas de romã
As enzimas são obtidas por processo de fermentação do extrato da romã.
Segundo Marcus Amaral, da equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da Sallve, essas enzimas “funcionam quebrando proteínas e lipídeos da camada mais externa da pele, quebrando as ligações estabelecidas entre eles e promovendo a descamação superficial que queremos em uma esfoliação.”
🟣 2. AHAs de frutas
Os alfa-hidroxiácidos podem ter diferentes origens. O ácido glicólico, por exemplo, é obtido através da cana-de-açúcar. Já o ácido lático, vem do leite azedo. O ácido cítrico e o ácido málico, por sua vez, derivam de frutas.
Dependendo do tipo e concentração dos AHAs na fórmula de um cosmético, seus efeitos podem ser mais ou menos suaves, no quesito esfoliação e promoção de pele renovada.
No caso do esfoliante enzimático da Sallve, a marca informa que os AHAs presentes na composição são derivados de extratos de frutas (cajá, manga e banana).
Não há indicação da concentração em que esses ácidos aparecem na fórmula.
Porém, se você já usou esfoliantes químicos super potentes, não espere que o esfoliante enzimático cause reações intensas.
Acho isso ótimo, porque espero que um esfoliante deixe minha pele mais bonita, saudável, atuando gradualmente — e não gerando sofrência, vermelhidão e descamação descontrolada.
🟣 3. Partículas de bambu
Adoro esfoliantes físicos, em função do sensorial. A textura que os “grãozinhos” conferem a esse tipo de produto, fazem da esfoliação um momento prazeroso. E, como a gente sente o atrito dos grânulos com a pele, tende a pegar leve na massagem, fazendo tudo com calma, para não causar arranhões ou machucados.
Porém, muitos dermatologistas alertam que o uso de esfoliantes físicos (que limpam a pele pelo processo mecânico da fricção do produto) pode ser prejudicial. Isso porque muitos grânulos que encontramos em esfoliantes (ou na cozinha) tem a superfície irregular. Assim, ao esfregá-los na pele, podem acabar causando fissuras.
Pois bem, a Sallve parece atenta a esse problema.
Então, para promover a esfoliação física, investiu num ingrediente natural (biodegradável), com formato apropriado: as partículas de bambu são microesferas.
Por serem “redondinhas” (e bem pequenas) o atrito com a pele não causa aquela abrasão que deixa seu rosto esfolado.
Obviamente, você precisa usar pouca quantidade de produto e espalhar com suavidade. Afinal, com gestos bruscos — mesmo que você use só água para esfregar sua pele — a cútis vai reclamar!
🟣 4. Ômegas 6 e 9
Para compensar a ação tripla do esfoliante, a Sallve adicionou, na fórmula, alguns ingredientes suavizantes. Se você leu a composição completa, que colei aí acima, deve ter notado, por exemplo, a presença da glicerina.
Mas, além dela, encontramos óleos vegetais (como girassol e abacate), que adicionam os tais ômegas 6 e 9 (ácidos graxos) ao produto. Sua função? Atuar como agente reparador, hidratante e calmante — deixando a sensação de que a pele está intacta (sem repuxar ou ficar muito seca) logo após enxaguar o esfoliante.
Algumas pessoas notam que a pele parece ficar com vestígio de oleosidade depois que o esfoliante enzimático é enxaguado. Mas a Sallve avisa que essa sensação não representa um problema e sim, a prova de que o produto é gentil e de que os ômegas 6 e 9 estão cumprindo sua missão.
Para que serve o Esfoliante Enzimático da Sallve
Em minha pesquisa por recomendações de dermatologistas quanto aos cuidados com a pele, me deparei, em diversos momentos, com a sugestão de incluir a esfoliação na rotina semanal.
Uma das alegações a favor da esfoliação é que ela contribui para melhor absorção dos ativos dos cosméticos que você costuma utilizar.
Inclusive, mencionei essa dica ao falar sobre o Bisyou Preenchedor — já que há uma quantidade expressiva de consumidores que reclamam do produto esfarelar (coisa que aconteceu comigo também).
Bom, mas vamos focar no esfoliante enzimático da Sallve. A marca afirma que os benefícios do produto incluem:
- Remoção de células mortas.
- Uniformização da textura e do relevo da pele.
- Remoção progressiva dos cravos.
- Renovação da pele.
- Hidratação e reparação da pele.
Agora, para ir um pouco além nessa listagem de benefícios, acredito que vale a pena você tirar um tempinho para ler os resultados obtidos nos testes clínicos do esfoliante.
Vou indicar, aqui, aqueles que me atraíram e que pude comprovar, na prática:
- Melhora a aparência e qualidade geral da pele.
- Sensação de limpeza profunda.
- Não resseca e não deixa a pele repuxada após o enxágue.
- Confere maior luminosidade e viço à pele.
- Reduz a aparência dos poros (o efeito se acentua, conforme a periodicidade do uso do esfoliante).
- Não deixa a pele sensibilizada.
- Deixa a pele mais lisa, suave e macia.
- Sensação de pele limpa, purificada, fresca e renovada.
Como falei, ao comentar os efeitos do tônico renovador e do óleo antioxidante facial, penso que o esfoliante enzimático da Sallve é, também, um produto muito feliz para peles maduras.
Diria que ele é uma opção e tanto, se você quer melhorar a textura da pele, tanto no aspecto visual quanto no aspecto tátil.
Mas, acima disso, acredito mesmo que a esfoliação faz uma boa diferença no desempenho dos outros cosméticos da rotina.
Por deixar a pele mais limpa e uniforme, parece que os poros ficam mais receptivos aos ativos — além de facilitar a espalhabilidade.
Como usar o esfoliante enzimático
O passo a passo do uso do esfoliante enzimático da Sallve tem algumas particularidades, que merecem atenção para garantir melhor performance do produto.
🔸 1. Limpe o rosto antes de aplicar o esfoliante
Você pode lavar o rosto usando seu sabonete facial habitual. Mas, se preferir usar o esfoliante pela manhã (e à noite só tiver aplicado cosméticos hidratantes), apenas uma água micelar deve ser suficiente.
Minha ressalva, aqui, é evitar fazer a limpeza com produtos que contenham ácidos potentes na fórmula. Por exemplo, se você gosta de usar um sabonete com ácido glicólico, é provável que sinta a pele sensibilizada se combiná-lo com o esfoliante.
⚠️ Por que é importante lavar a pele antes de esfoliar?
Vou citar a explicação da dermatologista Denise Steiner, que encontrei no blog da Sallve:
“Eventualmente aquele atrito [da esfoliação] promove uma vasodilatação e você tem uma facilidade maior de penetração. O esfoliante facilita a penetração de tudo o que você vai passar nela depois, mas com uma pele que não está limpa, você acaba facilitando junto a entrada de resíduos e agentes poluentes que estejam acumulados na superfície da sua pele”.
🔸 2. Seque a pele depois de enxaguar o sabonete
Com a pele seca, o esfoliante funciona melhor. Principalmente a parte da esfoliação física — já que, quando o rosto está molhado, as esferas de bambu não conseguem promover um nível de atrito tão eficiente.
Quanto mais seca estiver a pele, melhor parece ser a “aderência” do produto — e mais prazeroso é o gestual.
Porém, com a pele levemente úmida (se você usar durante o banho e apenas pressionar uma toalha no rosto, para remover o excesso de água) o resultado também é bacana.
🔸 3. Aplique uma pequena quantidade de esfoliante
Sou péssima em dimensionar quantidades de produtos. Então, vou deixar uma foto (disponível no site da Sallve) que dá uma ideia do tanto de esfoliante que você vai precisar para esfoliar todo o rosto:
🔸 4. Massageie a pele com delicadeza
Espalhe o produto por todo o rosto, mas evite a área dos olhos — que é mais fina e sensível.
Então, faça movimentos leves, circulares e repetitivos, usando a parte “gordinha” dos dedos. Vá com calma! Mesmo que a ideia seja esfoliar a pele, essa etapa do skincare ainda requer gentileza. Colocar muita pressão nos gestos (ou fazer tudo muito rápido) só te deixará uma experiência ruim, com a pele visivelmente sofrida.
Após distribuir bem o produto com a massagem, não é preciso deixar um tempo de pausa. Pode partir para o próximo passo.
🔸 5. Enxágue bem
No banho, é mais fácil garantir que você consegue remover todos os vestígios do produto. Já na pia, ao enxaguar, é melhor repetir a ação — porque jogar água na pele, uma única vez, não é suficiente.
Lembre que, em função dos óleos vegetais presentes na fórmula, é possível que você tenha uma sensação de leve oleosidade na pele, mesmo depois de enxaguar bem. Se isso te incomodar, você pode usar um sabonete facial para finalizar.
🔸 6. Siga com os passos de skincare de sua rotina
O mais importante, depois de esfoliar a pele, é promover hidratação.
Você pode, simplesmente, aplicar seu hidratante — sempre com um gestual delicado — e, em seguida, o protetor solar.
Ou pode fazer um ritual mais demorado, incluindo água micelar, tônico hidratante e água termal, garantindo que a pele receba doses extras de carinho.
O único tipo de cosmético que você deve evitar após o uso do esfoliante enzimático é aquele que pode irritar a pele.
Confesso que já fiz a experiência de usar o tônico renovador depois da esfoliação. Não tive problemas, mas achei uma agressão desnecessária.
Se uso o esfoliante à noite, suspendo o ácido retinóico. Aí sim, acho que não vale o risco de testar a combinação.
🔸 7. Repita o uso do esfoliante semanalmente
Segundo instruções da Sallve, você pode usar o esfoliante enzimático até duas vezes por semana, em dias espaçados (na segunda e na quinta-feira, por exemplo).
Dependendo do seu tipo (ou condições) de pele, talvez você fique mais confortável com esfoliações ainda mais esporádicas (a cada 15 dias).
O sensorial que o esfoliante deixa na pele é muito gostoso — e dá vontade de usar todo dia.
Mas esfoliar a pele, com muita frequência, não vai te ajudar. Ao contrário. Em pouco tempo, a pele vai mostrar sinais de que não está recebendo os cuidados certos. Ela pode, por exemplo, se tornar muito seca, irritada e sujeita a infecções.
Ainda assim, se você quiser esfoliar a pele diariamente, o esfoliante enzimático não é o produto certo. Existem outras opções e o ideal é conversar com seu dermatologista para acertar na escolha.
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