Sebastian Penetraitt é uma linha especialmente indicada para o tratamento de cabelos com química, danificados ou quebradiços

Atualmente, conta com 4 itens: shampoo, condicionador, máscara e sérum noturno.


Para quem segue o cronograma capilar, a própria marca sugere que a máscara seja utilizada na etapa de reconstrução.

Não segue cronograma? Então optar por aplicá-la uma vez por semana pode ser uma boa tática.


Shampoo e condicionador podem ser usados no dia a dia.

Mas, quando os consumidores questionam sobre o uso frequente de seus shampoos e condicionadores, a Wella (grupo do qual a Sebastian Penetraitt faz parte) costuma ensinar: é sempre importante prestar atenção à resposta dos fios (e couro cabeludo).

Caso algum efeito adverso seja percebido (ressecamento, oleosidade ou peso indesejado, por exemplo), o ideal é revezar produtos.


O sérum de tratamento noturno (integrante mais recente da linha) também possui indicação de uso diário, dispensando enxágue no dia seguinte.

Bom, até aqui, nenhuma excentricidade, concorda?

Talvez a exceção fique por conta do sérum noturno. Interessante a ideia de um produto que pode ser usado todos os dias (ou melhor, noites), sem exigir higienização dos fios na manhã seguinte (sua consistência e ativos são determinantes nesse sentido — mas chegaremos lá na hora oportuna).

Enfim, poderíamos dizer que, no geral, Sebastian Penetraitt apresenta orientações de uso bem básicas, comuns a tantos outros tratamentos capilares que conhecemos.

Porém, pesquisando sobre os produtos, a gente acaba se deparando com alguns “segredinhos” e truques — que permitem reinventar a experiência com a linha.


Por isso, nesta resenha sobre a Sebastian Penetraitt, achei que seria útil somar ao meu relato pessoal as dicas que descobri pelo caminho.

Além de compartilhar dicas fornecidas pela Wella em seus canais oficiais (testei todas elas), acrescentei, ao longo do texto, minhas próprias eurekas (com base no que aprendi na prática).

Se você tem os produtos da Sebastian Penetraitt — ou está pensando em investir na linha — esta conversa pode te interessar…

Como participante do Programa de Associados da Amazon, sou remunerada pelas compras qualificadas efetuadas.

Vou chamar de “dupla lavagem”, mas é só para dar um nome ao processo, ok?

A ideia essencial aqui é garantir o couro cabeludo limpo (mandamento do cabelo saudável) e fios receptivos ao tratamento que virá a seguir — mas sem deixá-los ressecados ou atiçar demais os nós (quem quer isso?).

▪️Proporciona reparação e resistência aos cabelos sensibilizados e quimicamente tratados.
▪️Possui proteínas de soja, seda e trigo.


Você pode lavar os cabelos duas vezes com o shampoo Sebastian Penetraitt para atingir esses objetivos. Será lindo, desde que a higienização promovida pelo produto tenha afinidade com as características de seus fios.

Faço esse alerta porque, sendo eu uma pessoa de cabelos finos e ressecados (nas pontas e parte do comprimento), me deparei com alguns entraves ao usar o Penetraitt.

Primeiro que, apesar de ser um shampoo cremoso (o que pode sugerir um potencial de limpeza mais comedido e hidratante), sua ação é bastante intensa. 

Isso é excelente para o couro cabeludo e tenho zero reclamações sobre o estado em que deixa minhas raízes (cantantes, mas com toque ultra macio).

O problema é que, nas partes ressecadas, rola uma incompatibilidade — que se denuncia em emaranhados chatinhos de lidar.


Ora, se a higienização é tão eficaz (que até passa do ponto), por que não lavar o cabelo apenas uma vez ao usar o shampoo Penetraitt? Seria a solução óbvia, certo?

Pois é… acontece que, diferente de outros shampoos da Wella que conheço, o Penetraitt acaba exigindo uma quantidade maior de produto para atingir boa espalhabilidade. 

Se uso a mesma quantidade que aplico do Oil Reflections ou do Ultimate Repair, por exemplo, parece que não limpa direito o couro cabeludo, fazendo uma espuma pífia (e olha que lavo o cabelo todos os dias, hein?!).

Aí, se uso quantidade que parece adequada, a questão do embaraçamento permanece.

Então, para evitar impasses e, ao mesmo tempo, economizar o precioso shampoo, prefiro fazer uma primeira lavagem com um produto diferente.

Pode ser um shampoo simples e suave — como o Essenciale Babosa Pura da Left Cosméticos (que se revelou um coringa em minha vida) —, um shampoo mais hidratante — tipo o Coconut Oil Kerasys, que estou sempre mencionando por aqui — ou mesmo um antirresíduos (atualmente, estou gostando MUITO do shampoo da Borabella, que nem parece um antirresíduos, de tão querido que se mostra com os fios).


A opção por um shampoo antirresíduos para iniciar os trabalhos pode ser bem interessante. O produto ajuda a dar uma “zerada” nos fios, eliminando (como o nome sugere) resíduos que possam comprometer a performance do tratamento.

Inclusive, outro dia vi a Carol Kyoko falando sobre isso. 

Se puder, teste essa dica.

Só não recomendo a prática caso seu cabelo esteja muito debilitado. Mas, nessa situação, penso que mesmo o shampoo Sebastian Penetraitt deve ser usado com cautela (dado seu poder de limpeza). 


Reservando o Sebastian Penetraitt à segunda demão de shampoo, noto que desfruto muito melhor de seus benefícios. 

Com uma pequena quantidade de produto, conquisto uma bela espuma, que acaricia meu couro cabeludo enquanto desliza pelos fios, sem agredí-los.


Chegou o momento de entregar o ouro e acabar com a dúvida-mor de quem se interessa por Sebastian Penetraitt. 

Afinal, a máscara é um tratamento com ou sem enxágue?

Resposta objetiva: você pode usar das duas formas.

O método tradicional de aplicação não exige maiores explicações. 

Basta lavar o cabelo, retirar o excesso de água dos fios e enluvar a máscara. 

Use uma pequena quantidade (vá aplicando aos poucos, para evitar excessos) e pause por 3 minutos antes de enxaguar os fios.

Pronto. Tratamento concluído. 

Ah, não é necessário utilizar condicionador para concluir o processo.

▪️Hidrata profundamente enquanto reconstrói os fios.
▪️Fortalece a fibra capilar adicionando resistência, elasticidade e maciez aos cabelos.
▪️Resgata a força e o brilho perdidos com as agressões externas.


Muitos aaaaamam o resultado da máscara Sebastian Penetraitt ao usá-la desse jeitinho. 

Já eu, devo confessar, não me apaixonei pelo tratamento ao adotar o modo convencional. 

Não me entenda mal. Não é questão de não ter gostado. Mas, pelo investimento, espera mais, sabe? Para mim, não houve uma super revelação. Tenho outras máscaras que entregam resultados parecidos e deixam meu cabelo até mais bonito.


Penso que o grande diferencial da máscara se revela MESMO é com o método Thermo Penetraitt

E, aqui, existem duas possibilidades de uso — ambas “oficiais”, indicadas nas instruções da embalagem (até onde me consta, apenas no frasco de 500ml, embora, segundo a Wella, o conteúdo seja idêntico na embalagem de 150ml) e em conteúdos divulgados pela marca (dê uma espiadinha no site Wella Education Brasil para conferir).

Em que consiste o método Thermo Penetraitt?

Basicamente, no uso de fonte de calor para potencializar o efeito da máscara Sebastian Penetraitt, fazendo um tratamento mais profissional.

Segundo as instruções da embalagem, depois de higienizar os fios, você pode aplicar a máscara nos cabelos úmidos e usar uma fonte de calor por 10 minutos (em casa, use seu secador). 

Após o cabelo ficar mais seco e “durinho” (pela ação do produto), você procede com enxágue.

A diferença, em relação ao método tradicional, é notável. O cabelo ganha mais estrutura e o efeito reconstrutor se mostra mais intenso.

O único porém, a meu ver, é que esse passo a passo do tratamento exige um tempinho maior de dedicação.

Em contrapartida, a segunda possibilidade do Thermo Penetraitt (ensinada em curso do Wella Education) me soa muuuuito mais prática e satisfatória.

O procedimento começa idêntico: lave os cabelos e aplique a máscara.

O pulo está no seguinte: por cima da máscara, você vai aplicar um protetor térmico. A Wella sugere o spray Trilliant (que não tenho e substituo sem culpa — já falo mais sobre isso). 

Em seguida, você seca o cabelo com o secador (se quiser, pode usar chapinha depois). 

Agora, preste atenção: você NÃO vai enxaguar naaaada! O tratamento permanecerá nos seus fios, como um power leave-in. 

Fazendo desse modo, além de achar o passo a passo mais ágil (já que não preciso voltar ao chuveiro após a aplicação da máscara), vejo meu cabelo dar um salto de qualidade

O efeito reconstrutor é tão intenso que parece que renovei o corte, deixando as pontas bem cheias e com cara de saúde.


Uma dica extra quanto à técnica Thermo Penetraitt: tenha cuidado na hora de dosar a máscara

Ao optar pela versão 1 do método (aquela do enxágue após 10 minutos usando fonte de calor) você pode até dar uma abusadinha na quantidade de produto. Afinal, como haverá enxágue, a ação da água tende a resolver (ou pelo menos minimizar) excessos inconvenientes.

Porém, ao adotar a abordagem 2 (sem enxágue), você não contará com esse recurso. O produto que depositar nos fios permanecerá ali. E, como não se trata de um leave-in levinho inofensivo — e sim de uma máscara intensiva — melhor conter a empolgação.

Tenho cabelos finos. Talvez, em fios mais grossos, o resultado seja diferente. Mas, para mim, o exagero na quantidade de máscara implica num cabelo mais artificial e farofado.

Agora, se uso uma quantidade mais comedida (o equivalente a uma moedinha de 5 centavos, ou até menos), vejo os cabelos com mais movimento, brilho e toque suave. Os fios ficam BEM encorpados, mas não ficam com aspecto esquisito, sabe?

Outra coisa que ajuda é aplicar a Sebastian Penetraitt nos fios mais úmidos — a finalização de chuveiro também é uma boa. Assim o creme espalha fácil-fácil e você conseguirá uma distribuição bem homogênea.

Quando assisti ao vídeo educativo da Wella sobre a Penetraitt, a sugestão de usar o protetor térmico Trilliant por cima da máscara me deixou num dilema. Não tenho esse spray. Logo, precisaria encontrar um outro produto para substituí-lo na função de proteção térmica.

Uma alternativa seria usar o spray Comigo Ninguém Pode da Lola. Acho que é o leave-in mais levinho e aquoso que tenho — o que faz dele uma opção excelente, já que não sobrecarrega os fios em combinação com a máscara.

Misturar produtos de marcas diferentes não é um problema para mim. Ao contrário, gosto de brincar com a quebra de protocolos.

Por outro lado, sempre que possível, faço testes com cosméticos da mesma família — me dá uma sensação de ritual completo, uma ideia de imersão na marca, sabe?

Enfim, foi nessa linha de raciocínio que resolvi experimentar o Potion 9 junto com a Penetraitt, já que ambos são da linha Sebastian.


Potion 9 tem uma textura creme-gel, de coloração alaranjada (que, obviamente, não pigmenta os fios). 

Tive receio de que a combinação de texturas (da máscara e do Potion 9) trouxesse um peso que meus fios fininhos desaprovariam. Mas achei que valia o risco.

Um pump (no máximo dois) do Potion 9 é suficiente para a façanha de complementar a Sebastian Penetraitt e deixar meus cabelos muito encorpados, macios e, como bönus do finalizador, com modelagem impecável.

Amei o parzinho. Repeti a experiência várias vezes e sinto que fiz um achado!

Notas necessárias

Usar a máscara Sebastian Penetraitt no método sem enxágue implica em aceitar o potente efeito reconstrutor do tratamento. Mesmo usando uma quantidade pequena de produto, a tendência é que os fios ganhem corpo, pareçam mais densos, robustos e, por consequência, não fiquem super leves e esvoaçantes.

Em combinação com o Potion 9, você pode modelar os fios com a escova para deixar os cabelos mais volumosos — ou usar o difusor para projetar curvatura.

Claro, também pode escovar para diminuir volume e deixar os fios bem disciplinados (Potion 9 é bem versátil e ajuda a conquistar múltiplos efeitos).

A questão é que, independente do finalizador que escolher, o resultado sempre traz um tantinho de peso. 

Não peso de oleosidade ou de aspecto de cabelo sujo (a não ser que você exagere nas dosagens; aí o perigo sempre existe). É peso de reconstrução genuína mesmo, entende?

Portanto, em dias que você busca aquele cabelo no auge da leveza, com zero sensorial de textura nos fios, melhor deixar de lado a Sebastian Penetraitt.  Prefira reservar o tratamento para ocasiões em que o encorpamento seja sua prioridade.

Esta dica é para quem gosta de usar linhas completas ao fazer tratamentos capilares — afinal, se você tem o condicionador, por que não integrá-lo ao momento?

▪️Proporciona reparação e resistência aos cabelos sensibilizados e quimicamente tratados. 
▪️Uniformiza as cutículas dos fios.


Só vamos deixar uma coisa clara, antes de avançarmos: o uso do condicionador é opcional quando a máscara está em cena. Ela, sozinha, já te ajudará a desembaraçar os fios e deixará um sensorial de cutículas seladas.

Você também pode usar apenas o condicionador — que, arrisco dizer, me parece um tantinho mais nutritivo e gostoso de espalhar que a máscara, além de não deixar NADA a desejar em termos de tratamento.

Então, qual o propósito de usar condicionador e máscara na mesma rotina?

Olha, vou te falar da minha situação

Como mencionei lá no primeiro tópico, avalio que a limpeza promovida pelo shampoo Sebastian Penetraitt pode gerar alguns “ruídos” em cabelos mais delicados, porosos ou ressecados. 

Minha queixa particular diz respeito ao embaraçamento. 

Para ser bem sincera em minha crítica, devo ponderar que não se trata de um embolamento catastrófico, nível hard. É coisa contornável. 

Dá para resolver o problema só com a máscara? Dá. 

Porém, se desejar uma solução mais rápida e confortável, o condicionador surge como estrela.


Ué, mas condicionador não é item para ser usado depois da máscara?

Pois é, me parece que essas “regras” capilares não são tão sólidas quanto pensávamos.

Segundo profissionais de beleza — e aqui vou citar a Tamires Maia, de quem gosto taaanto — você pode inverter a ordem habitual e usar condicionador primeiro, máscara depois

A troca pode ser especialmente interessante para quem tem cabelos porosos (meu caso).

Não me soa um ato rebelde, considerando que a diferença básica entre condicionador e máscara está, essencialmente, na concentração de ativos (agora, me valho das palavras do Victor Infante — doutor em Ciências Farmacêuticas — para embasar minha consideração).


O truquezinho do condicionador antes da máscara deixa o cabelo previamente alinhado, favorecendo uma distribuição mais prazerosa do tratamento

Em resumo, esse é o grande motivo para apostar na técnica (se é que podemos chamar assim).

Mas você também pode considerar que, desse modo, estará oportunizando um reforço no tratamento, já que ambos produtos adicionam benefícios.

Só precisa ver se a combinação não é demais para seus fios. Bom, aí só fazendo o teste para descobrir. 

Em cabelos danificados, acho beeem difícil que o duplo cuidado seja mal recebido.

Dica extra

Se o seu cabelo estiver muito fragilizado, você pode fazer o teste de usar o condicionador após o shampoo, enxaguar, e seguir para o método Thermo Penetraitt.

A dica do cabeleireiro Willy Morales é combinar o óleo Dark Oil à máscara Sebastian Penetraitt na etapa de finalização.

Vou anexar o vídeo onde ele fala sobre o truque (assista, vale a pena! Ele dá dicas de outras combinações de produtos Sebastian que também podem te interessar).

Posso afirmar que o entusiasmo de Willy Morales se justifica. Realmente, a “misturinha” surpreende.


Outra sugestão é adicionar Dark Oil à máscara Penetraitt no tratamento com enxágue:

“O blend de óleos de Dark Oil é perfeito para ser adicionado na máscara de tratamento Penetraitt.

Apenas 3 pumps do óleo já garantem, além da reconstrução instantânea de Penetraitt, mais brilho e corpo aos cabelos.”

Fonte: Perfil da Sebastian no Instagram

Você pode misturar os produtos ou seguir a dica do Alan Vivian e passar o óleo primeiro e a máscara por cima (ou vice-versa). O resultado é essencialmente o mesmo. Vai da sua preferência.


Lógico, você pode usar outro óleo  para potencializar a máscara. Mas vou te dizer uma coisa: Dark Oil é um produto muito sui generis.

Tenho mais de uma dezena de óleos em casa e nenhum se compara à textura do Dark Oil. 

É bem siliconado, denso, sedoso.

Essas características se traduzem no toque que ele confere aos fios. 


Vi muitas resenhas sobre o Dark Oil antes de adquiri-lo. Como tenho cabelos finos, tive receio de não me adaptar à sua “pujança”. 

Mas o truque é saber como e quando usá-lo.

Para não perder o foco deste post, vou guardar detalhes para uma resenha específica sobre Dark Oil — tenho outros produtos da linha e já ando doida para falar sobre eles por aqui. 

Lá no início do texto, ao listar os itens que compõem a linha Sebastian Penetraitt, citei o sérum de tratamento noturno (Penetraitt Overnight).

Comprei o sérum recentemente e quero testá-lo bastante antes de dar opiniões sobre ele. Espero que também se mostre um produto bem versátil e poderoso!

▪️Sérum capilar com ácido hialurônico e niacidamida.
▪️Ajuda a reparar a cutícula capilar de dentro para fora.
▪️Proporciona hidratação imediata para dar volume ao cabelo seco e danificado.


Para não deixar a criatura totalmente de fora deste post, vou compartilhar uma dica do cabeleireiro Will Anselmo

O profissional (especialista em Sebastian) indica misturar o sérum Penetraitt com o óleo Dark Oil (pois é, de novo ele).

A ideia do combo é potencializar o tratamento, fazendo os cabelos despertarem com uma aparência ainda mais bonita.

Olha, acho que vale a pena testar, viu?

Crédito da imagem de capa: Pawel Czerwinski | Unsplash